Copa movimenta comércio, mobiliza vizinhanças para decorar ruas e colore periferias na expectativa do hexa

Copa movimenta comércio, mobiliza vizinhanças para decorar ruas e colore periferias na expectativa do hexa

Disputa de futebol masculino no Catar gera esperança título para população e aumento de vendas para comerciantes, mas com ânimo baixo. Nós acompanhamos e registramos em fotos a movimentação em diferentes periferias de São Paulo

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Fotorreportagem de Pedro Ariel Salvador e Vitori Jumapili. Edição de texto: Thiago Borges

A empolgação era grande no Jardim da União, que há 9 anos nasceu como uma ocupação por moradia no Extremo Sul de São Paulo e, há pouco mais de 1 ano, tem se transformado em um bairro. Com a pavimentação do que antes era de terra batida famílias locais para pintar as ruas com as cores da seleção brasileira.

Clique aqui pra baixar a tabela de jogos da Copa

Afinal, a Copa do Mundo 2022 começou lá no Catar no último domingo (20/11) e por aqui acompanhamos os preparativos para receber esse evento na quebrada. Do final de outubro até o dia da abertura da competição, a equipe audiovisual da Periferia em Movimento saiu às ruas, conversou com moradories e comerciantes e organizou uma fotorreportagem com colaborações para você sentir daí como que tá o clima pelas periferias de São Paulo.

Bandeirinhas, tintas e tradição

Pudemos registrar o que vimos na no Colônia, Jardim Eliana, Parque São Paulo, Vila Narciso, Cantinho do Céu, Jardim Gaivotas, Jardim Myrna e Jardim da União – bairros localizados no Extremo Sul de São Paulo. E contamos também com a contribuição de um pessoal da Brasilândia, Ermelino Matarazzo e do Jardim Cipava, em Osasco, que juntaram a vizinhança das suas ruas para enfeitá-las e nos enviaram alguns registros.

“A minha rua tá decorada. Todo mundo ama. Todo mundo da rua dá R$ 2, R$ 3 pra comprar tinta, pincel, as bandeiras. Ficou daora”, diz dona Luzia, 56 anos, moradora da Jequirituba, no Grajaú.

CLIQUE NAS FOTOS PARA AMPLIAR!

Identidade

Conhecido como país do futebol, o Brasil tem um número enorme de jovens e crianças, principalmente periféricas, que tem o sonho de se tornar profissionais no esporte. Com isso, a Copa do Mundo tem o poder de gerar representação, motivação e identidade para 3 jovens do Jardim da União: Luiza Maciel dos Santos, 16; Vitória Maciel dos Santos, 14; e Igor Lima de Santana, 17.

No domingo (20/11), enquanto rolava a abertura da Copa no Catar, a comunidade realizou sua primeira competição de futebol na quadra recém-inaugurada.

O comércio na época de Copa

É a primeira vez que a competição acontece no final do ano e disputa espaço nos comércios com datas importantes para vendas, como a Black Friday e o Natal. Porém, o aumento do preço dos produtos e a crise econômica têm dificultado a compra desses materiais. 

“Quando se tem dinheiro, a gente faz as coisas. As pessoas têm desanimado de decorar para a Copa por falta de dinheiro”, aponta dona Ruth, 58, dona de um comércio de roupas no Cantinho do Céu, também no Grajaú.

 

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Fotorreportagem de Pedro Ariel Salvador e Vitori Jumapili. Edição de texto: Thiago Borges

A empolgação era grande no Jardim da União, que há 9 anos nasceu como uma ocupação por moradia no Extremo Sul de São Paulo e, há pouco mais de 1 ano, tem se transformado em um bairro. Com a pavimentação do que antes era de terra batida famílias locais para pintar as ruas com as cores da seleção brasileira.

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Afinal, a Copa do Mundo 2022 começou lá no Catar no último domingo (20/11) e por aqui acompanhamos os preparativos para receber esse evento na quebrada. Do final de outubro até o dia da abertura da competição, a equipe audiovisual da Periferia em Movimento saiu às ruas, conversou com moradories e comerciantes e organizou uma fotorreportagem com colaborações para você sentir daí como que tá o clima pelas periferias de São Paulo.

Bandeirinhas, tintas e tradição

Pudemos registrar o que vimos na no Colônia, Jardim Eliana, Parque São Paulo, Vila Narciso, Cantinho do Céu, Jardim Gaivotas, Jardim Myrna e Jardim da União – bairros localizados no Extremo Sul de São Paulo. E contamos também com a contribuição de um pessoal da Brasilândia, Ermelino Matarazzo e do Jardim Cipava, em Osasco, que juntaram a vizinhança das suas ruas para enfeitá-las e nos enviaram alguns registros.

“A minha rua tá decorada. Todo mundo ama. Todo mundo da rua dá R$ 2, R$ 3 pra comprar tinta, pincel, as bandeiras. Ficou daora”, diz dona Luzia, 56 anos, moradora da Jequirituba, no Grajaú.

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Conhecido como país do futebol, o Brasil tem um número enorme de jovens e crianças, principalmente periféricas, que tem o sonho de se tornar profissionais no esporte. Com isso, a Copa do Mundo tem o poder de gerar representação, motivação e identidade para 3 jovens do Jardim da União: Luiza Maciel dos Santos, 16; Vitória Maciel dos Santos, 14; e Igor Lima de Santana, 17.

No domingo (20/11), enquanto rolava a abertura da Copa no Catar, a comunidade realizou sua primeira competição de futebol na quadra recém-inaugurada.

O comércio na época de Copa

É a primeira vez que a competição acontece no final do ano e disputa espaço nos comércios com datas importantes para vendas, como a Black Friday e o Natal. Porém, o aumento do preço dos produtos e a crise econômica têm dificultado a compra desses materiais. 

“Quando se tem dinheiro, a gente faz as coisas. As pessoas têm desanimado de decorar para a Copa por falta de dinheiro”, aponta dona Ruth, 58, dona de um comércio de roupas no Cantinho do Céu, também no Grajaú.

 

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