Nesta sexta-feira (15 de julho), em São Paulo, o movimento Reaja – fundado há 11 anos em Salvador (BA) – promove o lançamento da campanha “Não vote, Reaja”, com o apoio da Frente Negra do Grajaú, da Posse Haussa e da União dos Coletivos Pan-Africanistas (UCPA). O objetivo da campanha é denunciar o Estado que mata o povo preto e boicotar as eleições municipais em outubro.
“Nós, da Campanha Reaja, não queremos disputar o controle da máquina de dilacerar corpos negros. Nós queremos destruí-la”, diz comunicado recente do movimento, que defende a construção de um poder negro e comunitário para uma ruptura revolucionária com o “sistema de dominação racista e neocolonial baseado no tripé: Estado, Capital e Supremacia Branca”.
O movimento convoca para a luta autônoma e radical todos que se desiludiram com a disputa no Estado racista e neocolonial: setores combativos, donas de casa, estudantes, trabalhadores, irmãs e irmãos homossexuais, maloqueiros, punks, pixadores, rappers, grafiteiros, desempregados e coletivos autônomos.
Além da campanha, acontece o lançamento do jornal “Assata Shakur”, com textos de Christen Smith e do próprio pantera negra.
Redação PEM