Foto: Agência Brasil
Neste sábado (2/10), mais de 80 cidades brasileiras devem sediar atos pelo impeachment de Jair Bolsonaro, que ocupa a cadeira da Presidência da República. Em São Paulo, o protesto acontece a partir das 13h, na avenida Paulista.
Manifestantes pedem a saída de Bolsonaro após seu governo acumular quase 600 mil vítimas para a covid-19, ter postergado a compra de vacinas e promovido o uso de medicamentos sem eficácia contra a doença, em esquemas investigados por suspeitas de corrupção. Além disso, o País soma mais de 14 milhões de pessoas desempregadas e mais de 20 milhões passando fome, em meio a alta dos preços que chega a 10% nos últimos 12 meses.
“Enquanto ele estiver no governo, a precarização da vida e as mortes, em todas as dimensões, vai continuar”, denuncia Douglas Belchior, representante da Coalizão Negra por Direitos, que reúne mais de 200 organizações do movimento negro no Brasil.
Também participam das manifestações o Movimento de Sem Terra (MST), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Frente Povo Sem Medo, a Frente Brasil Popular e partidos como PT, PCdoB, PSol, PDT, PSB, PV, Rede, Cidadania e Solidariedade.
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Demonstração de força
Esse é o sexto ato nacional convocado por movimentos e partidos políticas que fazem oposição ao governo federal. Também é o primeiro ato chamado por grupos progressistas após a manifestação pró-golpe de 7 de setembro, que foi conclamada e contou com a participação do próprio Presidente. Naquele dia, grupos de esquerda também estiveram nas ruas.
No final de semana seguinte, em 12 de setembro, protestos organizados por membros da direita oposicionista (como MBL e Vem Pra Rua) atraíram menos pessoas ao asfalto, mesmo com a adesão de políticos como Ciro Gomes (PDT), João Doria (PSDB) e Orlando Silva (PC do B).
Redação PEM