“Essa Tal Identidade”
Quem são as pessoas que contribuíram para você ser quem é hoje?
Em um resgate da própria história e de pessoas de sua família que estão presentes em sua identidade, a jornalista e educadora popular Aline Rodrigues apresenta seu segundo livro infantil, com ilustrações do artista Vicas, projeto gráfico de Rafael Cristiano e consultoria literária de Helena Rodrigues, filha da autora.
Para adquirir, entre em contato com Aline Rodrigues aqui.
“URUCUM: as árvores não têm culpa”
Idealizado pela atriz e escritora Lígia Helena, da Cia. Estrela D’Alva de Teatro, o livro promete atrair a atenção do público leitor e de ouvintes com uma narrativa potente e uma reflexão profunda sobre identidade, ancestralidade e as histórias que nos atravessam.
A versão audiobook, que acompanha o lançamento, permite a conexão com a narrativa de uma maneira mais íntima e imersiva, tornando possível vivenciar a história com suas delicadezas sonoras e o realce de tantos sentimentos envolvidos nessa criação.
À venda por R$ 25. Saiba como adquirir na página do grupo.
“Especialmente para quem nasce com a pele que eu nasci”
Referência do movimento de slams, o autor Santos Drummond lança seu primeiro livro pela Editora Baderna. Na obra, ele mistura consciência de raça, classe e amor em 59 poemas que mostram a potência da poesia periférica contemporânea.
Dividido em três capítulos – Fome; Café expresso; Arroz, Feijão, amor e carinho -, no livro o autor descreve essa trilogia como a síntese da sua trajetória.
À venda por R$ 45 no link da editora aqui.
“Circo Teatro Palombar: somos periferia; potência criativa!”
O livro narra a trajetória de mais de uma década do grupo Circo Teatro Palombar, desde a origem na Cidade Tiradentes até a consolidação de uma produção artística emblemática no circo brasileiro.
Mais do que um registro histórico, a obra é uma reflexão sobre o fazer artístico na periferia e as possibilidades de transformação social através da arte, convidando o leitor a pensar sobre o papel da arte na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. A publicação contribui também para a história dos teatros de grupo em São Paulo e evidencia a capacidade inventiva e a força transformadora dos grupos periféricos.
Saiba como ter acesso ao livro gratuito na página do grupo aqui.
“Parque Modelo”
Romance de estreia de Peu Araújo é intenso e cinematográfico. Jornalista, cineasta e pesquisador de música brasileira mergulha na periferia onde cresceu, na Zona Norte de São Paulo
O livro também trata sobre outros não-lugares, como a falta de pertencimento do protagonista, que deixou o bairro e se sente estrangeiro quando volta, mas ainda não se acostumou com o lugar em que vive, e o desconforto social e racial.
Parque Modelo está disponível por R$ 40 no site da editora aqui.
“A vida de cão do Requis”
No livro, o psicanalista Marcelo Barbosa reúne alucinações, medos e neuroses de um personagem que tenta entender a própria identidade em um contexto de marginalização e esquecimento.
O autor une as experiências de consultório aos anos como morador de uma das maiores favelas da América Latina para traçar críticas à estrutura social brasileira que marginaliza milhões de cidadãos.Ele também decidiu utilizar a literatura para desmistificar o processo terapêutico após perceber preconceitos enraizados sobre os cuidados com a mente.
O livro físico custa R$ 42,90, enquanto o e-book sai por R$ 24,90. Encontre aqui.
“Améfrica”
O livro celebra resistência afroindígena e traça narrativas contra dominação colonial e conta com a dramaturgia do espetáculo Améfrica: Em Três Atos, do Coletivo Legítima Defesa, que estreou em 2022 no Sesc Pompeia.
Hoje, com a emergência de coletivos em processo de retomada por meio da arte, e seguindo o caminho pavimentado por Abdias Nascimento e o Teatro Experimental do Negro, a dramaturgia se torna um terreno fértil para o exercício de imaginação e construção narrativa, em direção a um futuro onde o direito à autorrepresentação não poderá mais ser negado. A
tento ao que irradia Lélia Gonzalez em sua vital contribuição ao pensamento brasileiro, o Coletivo Legítima Defesa sabe que é tempo de buscar, investigar e dialogar com o conceito de amefricanidade. Trazer à luz da cena os processos históricos, culturais e políticos de nossa formação afroindígena e registrar essa dramaturgia, é criar a memória que se dirige contra o esquecimento, aquilombando-se nas palavras.
Redação PEM