Em cartaz desde o ano passado, a mostra “Motumbá – Memórias e Existências Negras” segue o mês de janeiro com uma programação de debates e oficinas de dança, moda, literatura, tecnologias e artes de raízes africanas no Sesc Belenzinho, Zona Leste de São Paulo.
A agenda de debates inclui o bate-papo Representação, Empoderamento e Protagonismo da Mulher Preta nas Artes (no dia 31/01, terça, das 20h às 21h30), com foco nas produções de artes cênicas e nos estereótipos reproduzidos pela grande mídia.
O estilo Jongo, dança brasileira de origem africana praticada ao som de tambores, é tema da oficina Jogue esse Jongo (no dia 29/01, domingo, das 14h30 às 16h30), com a comunidade Dito Ribeiro, de Campinas.
Dança urbana carioca que virou febre entre os jovens do Brasil inteiro, a Oficina de Passinho (no sábado, 28/01, às 18h30) oferecerá uma aula para representantes de todas as idades, sendo ministrada pelos dançarinos do espetáculo “Suave”, que também vai ao palco entre os dias 27 e 29.
Até mesmo os entusiastas da moda serão contemplados com as oficinas. Às terças, das 14h30 às 17h30, até o dia 31, dona Jacira Oliveira comanda as Experimentações Têxteis, em encontros que incentivam a criação com tecidos.
Já Estéticas afro-brasileiras: como contamos nossas histórias através da vestimentas, ministrada pela estilista Hanayrá Negreiros até 02 de fevereiro (quintas,das 19h30 às 21h30), combina práticas e conversas sobre as várias estéticas negras presentes no Brasil.
E com o objetivo de compartilhar os processos de criação do NEGA – Núcleo Experimental de Arte Negra e Tecnologia, de Belo Horizonte, Gil Amâncio e Gabriela Guerra encabeçam as aulas Imersão no Ciberterreiro (31/01 a 5/02, terça a sexta, das 19h às 22h, e sábado e domingo, das 14h às 18h), num ambiente inter-mídia que combina a cultura africana,improvisação, além da criação de narrativas sonoras, visuais e coreográficas de tecnologias digitais.