Da Escravidão ao Encarceramento: A carne mais sofrida é a carne negra

Da Escravidão ao Encarceramento: A carne mais sofrida é a carne negra

Ato no Parque da Juventude discute a realidade do sistema carcerário brasileiro

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Tempo de leitura: 2 minutos

Somente no Estado de São Paulo, mais de 720 pessoas presas morreram entre janeiro de 2014 e junho de 2015, perfazendo uma média de 40 mortes por mês nas prisões paulistas; no Brasil, no mesmo período, a média foi de 136 mortos.
Diante do cenário de genocídio da população negra, de encarceramento de negros e mortes de famílias e culturas, movimentos se unem em um ato no próximo sábado, 11 de junho.
A concentração começa às 15h, no Parque da Juventude (zona norte de SãoPaulo), com uma oficina de cartazes para as crianças. O encontro pretende discutir a realidade do sistema carcerário brasileiro.

“Assumimos uma luta que nos vincula aos abolicionistas que se opuseram à escravidão. As instituições da prisão e da pena de morte são os exemplos mais óbvios de como a escravidão continua a assombrar nossa sociedade”
(Angela Davis)

Participam da organização desse ato: Observatório da Juventude – Zona Norte, Ocupação Preta Pastoral Carcerária – CNBB, UNEafro Brasil, Pastoral da Juventudee, Ilê Axé Odé Kawá, Pastoral do Povo da Rua, Coletivo Autônomo Herzer, Rede Ecumênica da Juventude, Coletivo Desentorpecendo A Razão, Raiz criola, Coletivo de Galochas, Nome dos Números e sociedade civil – contra todo tipo de prisão – em geral.

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