Atos lembram 462 anos de genocídio em São Paulo

Entre a matança indígena promovido pelos bandeirantes à escravidão dos negros, São Paulo se transformou na maior cidade do País. E o genocídio continua nos becos e vielas.

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Tempo de leitura: 2 minutos

São Paulo completa 462 anos de sua fundação pelo padre jesuíta José de Anchieta, que chegou a essas terras em 25 de janeiro de 1554 e iniciou um processo de catequização dos indígenas que resultou na tomada de terras e morte de milhares deles.

Entre a matança indígena promovido pelos bandeirantes, filhos de mulheres índias estupradas por homens portugueses, à escravidão de negros, São Paulo se transformou na maior cidade do País. E o genocídio continua nos becos e vielas.

Para denunciar os mais de quatro séculos de sangue derramado, no Extremo Leste movimentos sociais da Cidade Tiradentes promovem no sábado (23/01) um ato ecumênico contra a violência estatal que recai sobretudo sobre a juventude negra e pobre. No distrito, entre janeiro e outubro de 2015 foram 65 mortos por causas violentas, de acordo com a Supervisão de Saúde da Cidade Tiradentes.

E, na segunda (25/01), o Fórum de Hip Hop e o Comitê Contra o Genocidio realizam a terceira edição do Ato em repúdio Genocidio do Povo Preto, Pobre e Periférico, com intervenções com os quatro elementos do Hip Hop, danças tradicionais africanas e indígenas.

Anotaí!

Ato Ecumênio em Defesa da Vida

Quando? Sábado, 23 de janeiro, das 10h às 12h

Onde? Centro de Formação Cultural de Cidade Tiradentes – Rua Inácio Monteiro, 6900 – Cidade Tiradentes – Extremo Leste de São Paulo

Mais informações aqui.
3º Ato “São Paulo Manicômio Genocida Contra a População, Preta e Periférica”
Quando?
Segunda-feira, 25 de janeiro, das 09h às 15h

Onde? Na Praça da Sé – Centro de São Paulo

Mais informações aqui.

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