Pés descalços, cabeça nas nuvens: Crianças ocupam espaços públicos pelo direito de brincar

Pés descalços, cabeça nas nuvens: Crianças ocupam espaços públicos pelo direito de brincar

Fotorreportagem percorre 4 bairros do Extremo Sul de São Paulo para registrar presença de crianças em brincadeiras novas ou tradicionais da quebrada. Confira!

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Fotos e texto por Vitori Jumapili. Revisão: Thiago Borges

Férias escolares, criançada em casa. Em tempos de roblox, freefire e tiktok, a brincadeira na rua tem vez?

Na semana em que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 34 anos de existência, celebrados neste sábado (13/7), saímos às ruas de bairros do Grajaú (Extremo Sul de São Paulo) para entender se a cultura do brincar tem mudado entre as crianças numa quebrada que em muitas partes propicia a relação saudável e ativa a espaços de lazer.

Diversos estudos mostram que as crianças passam muito tempo expostas a telas: 79% das crianças entrevistadas de 0 a 12 anos passam em média 3 horas e 53 minutos por dia usando o smartphone, segundo a pesquisa do Panorama Mobile Time/ Opinion Box de outubro de 2023. O tempo excede o máximo recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, de 1 hora dela por dia, dependendo da idade.

Observamos que muitas crianças daqui permanecem ocupando as ruas para jogar bola, soltar pipa, andar de bicicleta e conseguem acessar alguns direitos fundamentais garantidos no ECA, como o direito à liberdade de brincar e se divertir, assegurado no Artigo 16; e o direito ao lazer, que se repete algumas vezes no regulamento.

A situação documentada em territórios periféricos não é uma regra, visto que equipamentos de lazer e cultura estão sempre em menor número nas periferias, favelas e quebradas de todo o Brasil, como reforçam alguns relatórios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o que dificulta o acesso ao brincar livre de milhares de crianças e adolescentes pelo País.

Clique e confira algumas fotos de Vitori Jumapili pelas ruas, parques, praças e espaços comunitários que  crianças e adolescentes perifériques ocupam para brincar.

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Fotos e texto por Vitori Jumapili. Revisão: Thiago Borges

Férias escolares, criançada em casa. Em tempos de roblox, freefire e tiktok, a brincadeira na rua tem vez?

Na semana em que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 34 anos de existência, celebrados neste sábado (13/7), saímos às ruas de bairros do Grajaú (Extremo Sul de São Paulo) para entender se a cultura do brincar tem mudado entre as crianças numa quebrada que em muitas partes propicia a relação saudável e ativa a espaços de lazer.

Diversos estudos mostram que as crianças passam muito tempo expostas a telas: 79% das crianças entrevistadas de 0 a 12 anos passam em média 3 horas e 53 minutos por dia usando o smartphone, segundo a pesquisa do Panorama Mobile Time/ Opinion Box de outubro de 2023. O tempo excede o máximo recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, de 1 hora dela por dia, dependendo da idade.

Observamos que muitas crianças daqui permanecem ocupando as ruas para jogar bola, soltar pipa, andar de bicicleta e conseguem acessar alguns direitos fundamentais garantidos no ECA, como o direito à liberdade de brincar e se divertir, assegurado no Artigo 16; e o direito ao lazer, que se repete algumas vezes no regulamento.

A situação documentada em territórios periféricos não é uma regra, visto que equipamentos de lazer e cultura estão sempre em menor número nas periferias, favelas e quebradas de todo o Brasil, como reforçam alguns relatórios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o que dificulta o acesso ao brincar livre de milhares de crianças e adolescentes pelo País.

Clique e confira algumas fotos de Vitori Jumapili pelas ruas, parques, praças e espaços comunitários que  crianças e adolescentes perifériques ocupam para brincar.

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