Pensando no que carrega o oceano Atlântico a partir da diáspora negra, o Festival Cultural Pangeia apresenta, em sua 4ª edição, a mostra “Memórias Além Mar”. O evento acontece entre sexta-feira e domingo (dias 6, 7 e 8/10), no Centro Cultural Grajaú – rua Professor Oscar Barreto Filho, 252, no Extremo Sul de Sâo Paulo.
Entre as apresentações confirmadas, fica o destaque para J Coppa, que está rapidamente se tornando a sensação do dancehall no Brasil. Nascido e criado na vibrante cena musical da Jamaica, J Coppa traz consigo o calor e autenticidade de sua terra natal.
Outro destaque é Melvin Santhana, artista e multi-instrumentista com 24 anos de música guiada pelos embalos do funk, rap, trap, soul, samba e afro-beat.
Somam-se ao evento figuras icônicas como Luz Ribeiro, Slam do 13, Tibless, DJs Joseph Rodriguez e Brian, além de um lineup especial em parceria com a Nebulosa Selo, trazendo Bia Doxum (foto de capa nesta matéria, por Rafa Rodrigues), Ana Be, Marabu, Banda Nova Malandragem, Melanina Jazz, Mc Lalão do Tds, Dj Paula Faya, Trio Fissura, Percepção de Rua e Artelheiro.
O festival conta ainda com a exposição ORIGENS#4, que também está em sua quarta edição e reúne artistas visuais emergentes conectados com o tema da mostra. Desta vez, serão selecionades 5 artistas de diferentes regiões de São Paulo. Faz parte da ação uma mesa de debates sob o tema “Memórias Além Mar” com os jornalistas Gabriel RG, colunista do Mídia Ninja, e mais 2 convidadas
Programação
Os três dias de Festival Pangeia propõem diferentes experiências para o público, sendo a sexta-feira (6/10), das 18h às 21h, a “Abertura de Caminhos”, com o início da exposição de arte, acompanhada de música e coquetel. Já no sábado (7/10), das 10h às 21h, a proposta será de “Cruzamentos” para apresentar as diferentes linguagens artísticas, como música, poesia, dança e teatro. Para fechar, no domingo (8/10), a “Celebração” ocorre das 14h às 20h com maior protagonismo de atrações musicais em parceria com a Nebulosa Selo.
“Este evento é uma celebração. É sobre as memórias que o atlântico carrega a partir da diáspora negra. É um profundo mergulho e uma homenagem às maneiras como essas memórias foram habilmente transformadas e codificadas em formas artísticas únicas”, afirma Pauliana Reis, diretora artística do festival.
A realização é assinada pelo Coletivo MisturArte com apoio das produtoras independentes Nome Filmes e Zanzar. O projeto é patrocinado pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo por meio da 6ª edição do Fomento à Cultura da Periferia. Saiba mais aqui.
Redação PEM