O retorno triunfal do Carnaval nas quebradas de SP com os blocos periféricos; veja fotos

O retorno triunfal do Carnaval nas quebradas de SP com os blocos periféricos; veja fotos

Alegria, ancestralidade, autoafirmação e resistência marcam desfiles de blocos nas periferias paulistanas. A Periferia em Movimento acompanhou o Bloco do Beco, É Di Santo e Litraço, na zona Sul; Afosé Vozes do Órun, na zona Norte; e Shereka e Família Sabotage, na zona Leste. Confira nossa cobertura fotográfica

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Tempo de leitura: 3 minutos

Por Vitori Jumapili, Pedro Salvador e André Santos. Edição de texto: Thiago Borges

A última vez em que o Bloco do Beco se colocou nas ruas foi em 2020, pouco antes da pandemia de coronavírus ser decretada. Por isso, a expectativa era grande para o último sábado (18/2), no Jardim Ibirapuera (zona Sul de São Paulo). Fundado em 2002 como agremiação carnavalesca, o Bloco do Beco comemorou a trajetória arrastando multidões pelas ruas do bairro com a participação do É Di Santo e do Baque Atitude.

 

Clique nas fotos para ampliar!

Já no domingo (19/2), o Bloco Shereka marcou presença na Vila Nova Mazzei (zona Leste). Criado por e para mulheres, a proposta do bloco é celebrar e valorizar a presença feminina no Carnaval. Na mesma tarde, no Imirim (zona Norte), o Afosé Vozes do Órun louvou orixás e destacou a ancestralidade negra no domingo de Carnaval.

Outro bloco afro a desfilar nas quebradas foi o É Di Santo, no Piraporinha (zona Sul), como tradicionalmente faz às segundas-feiras de Carnaval (neste ano, no dia 20 de fevereiro). 

Com mais de 10 anos de existência, em 2023 o bloco escolheu como tema “Águas de Axé nos caminhos do Bloco Afro É Di Santo”  fazendo reverência a esse elemento que acompanha em todos os carnavais e é símbolo de  nutrição, limpeza e renovação.

No mesmo horário, o Bloco do Litraço movimentou o Jardim São Luís (também zona Sul) com bateria, instrumentos de sopro e marchinhas. Organizado por moradorus e comerciantes desde 2016, o Litraço atrai públicos de todas as idades.

E pra fechar a folia, na terça-feira (21/2) o Família Sabotage desfilou por 4 horas mesmo debaixo de chuva no Jardim Samara (zona Leste). O grupo oriundo de um time de futebol de várzea de mesmo nome reuniu inclusive crianças, algumas delas responsáveis pelos instrumentos.

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Por Vitori Jumapili, Pedro Salvador e André Santos. Edição de texto: Thiago Borges

A última vez em que o Bloco do Beco se colocou nas ruas foi em 2020, pouco antes da pandemia de coronavírus ser decretada. Por isso, a expectativa era grande para o último sábado (18/2), no Jardim Ibirapuera (zona Sul de São Paulo). Fundado em 2002 como agremiação carnavalesca, o Bloco do Beco comemorou a trajetória arrastando multidões pelas ruas do bairro com a participação do É Di Santo e do Baque Atitude.

 

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Já no domingo (19/2), o Bloco Shereka marcou presença na Vila Nova Mazzei (zona Leste). Criado por e para mulheres, a proposta do bloco é celebrar e valorizar a presença feminina no Carnaval. Na mesma tarde, no Imirim (zona Norte), o Afosé Vozes do Órun louvou orixás e destacou a ancestralidade negra no domingo de Carnaval.

Outro bloco afro a desfilar nas quebradas foi o É Di Santo, no Piraporinha (zona Sul), como tradicionalmente faz às segundas-feiras de Carnaval (neste ano, no dia 20 de fevereiro). 

Com mais de 10 anos de existência, em 2023 o bloco escolheu como tema “Águas de Axé nos caminhos do Bloco Afro É Di Santo”  fazendo reverência a esse elemento que acompanha em todos os carnavais e é símbolo de  nutrição, limpeza e renovação.

No mesmo horário, o Bloco do Litraço movimentou o Jardim São Luís (também zona Sul) com bateria, instrumentos de sopro e marchinhas. Organizado por moradorus e comerciantes desde 2016, o Litraço atrai públicos de todas as idades.

E pra fechar a folia, na terça-feira (21/2) o Família Sabotage desfilou por 4 horas mesmo debaixo de chuva no Jardim Samara (zona Leste). O grupo oriundo de um time de futebol de várzea de mesmo nome reuniu inclusive crianças, algumas delas responsáveis pelos instrumentos.

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