Com acesso restrito à saúde pública, quilombo se vale dos saberes da natureza para curar doenças

Com acesso restrito à saúde pública, quilombo se vale dos saberes da natureza para curar doenças

No Quilombo Ivaporunduva, o médico só aparece a cada 15 dias. Ervas da Mata Atlântica são verdadeira farmácia viva na comunidade

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Tempo de leitura: 2 minutos

Captação, roteiro e edição de áudio: Paulo Cruz. Texto por Thiago Borges. Fotos: Aline Rodrigues, Pedro Ariel Salvador e Vitori Jumapili

Capeba para dor de cabeça, são simão para alergias na pele, arica para gastrite… Cordiás e garrafadas devem ser usadas para prevenir efeitos colaterais de plantas usadas para outra finalidade. Com apenas 1 posto de saúde que recebe a visita médica a cada 15 dias, a “farmácia viva” faz diferença na comunidade quilombola de Ivaporunduva. 

O agricultor e monitor cultural Vandir Rodrigues, de 70 anos, é conhecedor de várias receitas e estima que quase 80% das doenças no território são tratadas com as ervas encontradas na Mata Atlântica. Ouça abaixo:

Em abril de 2021, a Periferia em Movimento visitou o Quilombo de Ivaporunduva, no Vale do Ribeira, interior de São Paulo. Nós relatamos essa experiência aqui. E com Da Quebrada ao Quilombo, apresentamos uma série de 6 episódios  com falas de quem vive e constrói a comunidade.

Confira abaixo algumas fotos da vivência com Dilé:

“Escambos Periféricos – Da quebrada ao quilombo” é uma atividade que aconteceu no âmbito do Repórter da Quebrada – Uma morada jornalística de experimentações, projeto da Periferia em Movimento realizado com apoio do Fomento à Cultura da Periferia da Secretaria Municipal de São Paulo.

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1 Comentário

  1. Jorge Kayano disse:

    PARABÉNS pelo belíssimo projeto, torço pra que continuem o trabalho, apesar das dificuldades!

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