Foto em destaque: ato da Escola Abya Yala no Capão Redondo em 202o / Aline Rodrigues
No Dia Internacional de Luta das Mulheres (8/3), coletivos e movimentos se organizam para denunciar a violência, reivindicar igualdade, promover autocuidado e pela derrubada de Jair Bolsonaro do poder. As ações acontecem em diferentes partes do País, desde as grandes avenidas até as margens, como listamos a seguir.
O dia começa com uma manifestação contra a violência contra as mulheres no Terminal Grajaú, localizado no Extremo Sul da cidade de São Paulo. A partir das 6h da manhã, um ato organizado pelo coletivo Carolinas Soltem Suas Vozes e a Rede de Enfrentamento à Violência pretende entregar cartilhas sobre o assunto e conscientizar trabalhadoras a caminho do serviço.
“A violência nos alcança todos os dias, de formas diversas ela não se resume á agressões físicas”, diz o texto. “Durante a pandemia houve um aumento muito maior. Denunciar é soltar nossas vozes para ecoar ‘Basta!’”.
Com apoio de Receitas da Vó, Território Samaúma, Instituto Yabas, entre outras iniciativas, o grupo também pretende ler um manifesto e citar dados sobre violência de gênero. No final da tarde, a partir das 17h, a ação se repete no Terminal Varginha. E às 19h30, acontece um momento de autocuidado no Espaço das Carolinas (para participar desse evento final, é necessário se inscrever aqui).
Também no Extremo Sul de São Paulo, a Rede de Mulheres do Fundão do Graja faz seu primeiro encontro do ano no mesmo dia. Às 14h, acontece uma transmissão ao vivo sobre a importância do mês de março para as mulheres. E às 15h, uma oficina de lambe lambe toma conta do Ateliê da Margem, no Jardim Gaivotas.
Já na quarta-feira (9/3), o CEU Navegantes será ocupado com uma série de ações. Entre as 9h e 17h, o centro educacional localizado no Cantinho do Céu deve receber oficina de arte terapia, vivência em barco à vela, sarau e performance artística.
Ato nacional
Com o lema “Pela vida das mulheres, Bolsonaro nunca mais”, movimentos convocam manifestações em todo o País para pedir o fim da violência contra as mulheres, do machismo, racismo e fome e principalmente pela saída de Bolsonaro da cadeira da Presidência da República.
Em São Paulo, o ato se concentra a partir das 16h no MASP (avenida Paulista), de onde deve caminhar até o centro da cidade. Confira aqui outros locais confirmados.
Segundo a Agência de Notícias da CUT, uma extensa pauta de reivindicações, as mulheres afirmam que vão priorizar a luta pela derrubada de Bolsonaro (PL) do poder porque essa é uma luta necessariamente feminista, anti-imperialista, anticapitalista, democrática, antirracista e antiLGBTQIA+fóbica.
É ainda uma luta em defesa da vida das mulheres, contra a fome, a carestia, a violência, o desemprego, pela saúde, pelos seus direitos sexuais, direitos reprodutivos e pela justiça reprodutiva, em defesa do SUS e dos serviços públicos gratuitos e de qualidade.
Redação PEM