Bolsas, cursos e oficinas: Confira 4 oportunidades de aprendizagem para pessoas periféricas

Bolsas, cursos e oficinas: Confira 4 oportunidades de aprendizagem para pessoas periféricas

Indicamos 4 iniciativas: bolsa para jovens curadores; cursinho preparatório para pós-graduação; oficinas de dramaturgia; e de produção cultural

Compartilhe!

Tempo de leitura: 4 minutos

Foto em destaque: ELA em Movimento

Sextou. E antes de entrar no fim de semana, aproveite para organizar a agenda e se preparar para um curso, oficina ou aquela possibilidade de bolsa de pesquisa que pode ampliar seus conhecimentos.

A Periferia em Movimento indica 4 iniciativas: de bolsa para jovens periféricos atuarem como curadores artísticos a um cursinho preparatório para quem deseja fazer uma pós-graduação; de oficinas sobre dramaturgia a produção cultural voltada a mulheres, pessoas trans e não-binárias.

Confira abaixo:

1. Bolsa para jovens de periferias

A plataforma multilinguagem FIXE, que reúne a nova produção artística e cultural de países e regiões que falam o idioma português, anuncia chamamento de jovens curadores bolsistas das periferias de São Paulo. Para concorrer, é necessário ter até 25 anos, interesse no assunto e disponibilidade para participar de reuniões. Também deve residir em um dos distritos com Índice de Desenvolvimento Humano – Dimensão Educação considerados médio e baixo.

Ao todo, 6 colaboradores vão ser remunerados com uma bolsa de R$ 1.000 para desenvolver um trabalho de pesquisa e curadoria artística em música, cinema (audiovisual), artes visuais, literatura, teatro e gastronomia. As inscrições podem ser feitas até domingo(18/4), pelo site (clique aqui). O resultado será divulgado no dia 20 de abril. (www.festivalfixe.com.br).

2. Preparação para a pós-graduação

Até o dia 26 de abril, o Pós-Graduar recebe inscrições em pessoas interessadas em desenvolver projetos para ingressar na Pós-Graduação em Humanidades. Com 50 vagas, cursinho preparatório é totalmente gratuito e voltado prioritariamente a pessoas de baixa renda, negras, indígenas, imigrantes e refugiadas.

Entre maio e dezembro, acontecem aulas de elaboração de projetos e de idiomas para fins específicos (inglês e espanhol), com professores da Universidade Federal do ABC (UFABC) e da Rede Emancipa, além de voluntários. Saiba mais e inscreva-se aqui.

3. Oficinas sobre a “jornada do herói”

Desde 13 de abril e até 22 de abril, o Núcleo de Pesquisa Drama Seis e a produtora Romã Atômica promovem o primeiro Festival de Dramaturgia Jornadas Heroicas Possíveis. Com 6 aulas abertas e uma mostra on-line de dramaturgia expandida, o evento digital propõe uma discussão sobre a figura do herói, sempre associado na capacidade humana da contação de histórias.

No site (clique aqui), é possível conferir as apresentações de: “Pra Santo Comer” (dramaturgia de Rafael Cristiano); “Cicatriz Anciã” (Denizart Fazio); “Kalunga” (Monalisa Silva); “Cachorro de Rua” (Lucas Venturin); “O Empréstimo”(Danilo Dal Lago); e “Body.Exe” (Roberto Simão).

Sempre às 19h, as próximas aulas discutem “A Autobiografia como despossessão” (no dia de 20 abril); “Narrativas anti-heróicas: Farinha com açúcar e Racionais MCs” (21 de abril); e “Dispositivos dramatúrgicos e heroicidades aporéticas” (22 de abril).

4. Produção cultural para mulheres, pessoas trans e não-binárias

Observando o desfalque de profissionais mulheres em toda a cadeia da produção cultural, o ELA em Movimento promove uma série de oficinas online e gratuitas voltada para mulheres periféricas, negras, cis e trans, homens trans e pessoas não-binárias. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas aqui até o dia 2 de maio. Confira aqui.

Com o objetivo de oferecer ferramentas para essas pessoas se inserirem no mercado de trabalho, com acolhimento e perspectivas, as aulas acontecem uma vez por semana, de 17 de maio a 10 de julho.

São oferecidas aulas de produção financeira, escrita e desenvolvimento de projetos, gerenciamento de redes sociais, introdução à produção audiovisual, iniciação em produção de eventos e iniciação à produção teatral. Todas as oficineiras atuam no mercado de produção cultural há algum tempo e têm vasto conhecimento sobre o assunto. São 30 vagas por oficina, com carga horária de 16 horas ao total. O evento disponibiliza certificado.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Apoie!
Pular para o conteúdo