À espera da vacina: “Desejo que possamos recomeçar nossas vidas”

À espera da vacina: “Desejo que possamos recomeçar nossas vidas”

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Tempo de leitura: 3 minutos

Entrevista por Laís Diogo. Edição de Pedro Ariel Salvador

Imagine o dia em que acordaremos e estaremos todos imunizados contra o novo  coronavírus. O que você vai fazer nesse dia? Pois queremos falar sobre isso. Neste 18 de fevereiro, em plena segunda-feira sem Carnaval, a Periferia em Movimento retoma o podcast Quebra das Ideias com uma série de 3 episódios sobre a expectativa gerada pela vacina. 

Pra começar, conversamos com Juliana Ribeiro da Silveira, de 26 anos. Mais conhecida como Kika, ela mora no Grajaú (Extremo Sul de São Paulo) e se prepara para inaugurar seu próprio negócio. Após dificuldades inimagináveis vividas em 2020, o sonho se concretizou em novembro, quando ela assumiu um ponto comercial na região. “Entreguei nas mãos de Deus”, diz. 

Ouça no anchor, no spotify, nas principais plataformas de áudio ou clicando abaixo.

Ariana e bissexual, Kika quer um criar um pub em que a diversidade seja respeitada e com ritmos musicais diversos, desde black, forró e MPB ao reggae, samba de raiz e sertanejo. 

Kika confessa que inicialmente duvidou da eficácia da vacina feita “do nada”, mas decidiu se vacinar assim mesmo, torcendo pra dar certo. Como ela reconhece, isso é efeito também das notícias falsas que circulam. Na verdade, uma série de laboratórios em todo mundo têm trabalhado pelo desenvolvimento de vacinas diversas contra a covid-19. E a Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça a eficácia dos imunizantes para frear o avanço do coronavírus.

Com as contas chegando, a comerciante não pretende esperar chegar sua vez na fila da vacina para abrir o estabelecimento. Até porque o Brasil aplicou apenas 5 milhões de doses da vacina em trabalhadores da saúde, indígenas, idosos com mais de 85 anos e em instituições de longa permanência. Mesmo com a demora, a vacinação reacende a esperança de dias melhores. “Desejo que possamos recomeçar nossas vidas”, conta ela.

Este conteúdo faz parte do Quebrada Comunica, projeto de fortalecimento do campo da comunicação periférica da cidade de São Paulo idealizado pela Rede Jornalistas das Periferias em parceria com o Instituto de Referência Negra Peregum, Uneafro Brasil e o Fórum de Comunicação e Territórios

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