O homem de quebrada e o direito de afeto

A masculinidade preta e periférica é diferente da que mora da ponte pra lá? Falamos com 3 homens sobre desafios, dores e delícias de ser quem são

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Tempo de leitura: 2 minutos

Por Laís Diogo e Pedro Ariel Salvador

O que é masculinidade pra você? Homem pode chorar? Pode abraçar? 

Será que nós perdemos enquanto deixamos perpetuar essas masculinidades tóxicas que nos são ensinadas há muito tempo? Corpos masculinos precisam se desconstruir e entender que o afeto é universal.

Nós falamos com 3 homens de quebrada que enfrentam no dia a dia os desafios, as dores e as delícias que carregam corpos periféricos.

Ser homem de quebrada é ter que trazer o pão pra casa, é jogar o futebol no final de semana, tomar aquela cerveja gelada no bar da esquina – isso numa masculinidade que é fechada e trazida há tempos e ensinada aos homens das periferias. 

Mas Luiz Semblantes, Eduardo Lupião e Santos Dumont trazem outra ideia de masculinidade: eles falam de afeto, de abraço, de angústia e da fraqueza que todos os corpos carregam. A masculinidade preta e periférica é diferente da masculinidade de quem mora depois da ponte? 

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