Por Laís Diogo e Pedro Ariel Salvador
Você sabia que o Brasil é 4º País do mundo que mais consome produtos de beleza, estética e para o autocuidado? E que toda essa venda é dividida praticamente entre 3 grandes empresas? E mais: que esses mesmos produtos muitas vezes não têm responsabilidade com a saúde, o cuidado com o meio ambiente e nem com os animais, que muitas vezes são usados como cobaia, principalmente por produtos de maquiagem?
Na contramão disso tudo, mulheres do Grajaú (Extremo Sul de São Paulo) resistem na intenção de fazer os mesmos produtos, a um baixo custo e com toda essa responsabilidade. E além disso, levam em conta o afeto, o misticismo e a preservação do meio ambiente. Elas passam longe das grandes empresas e da industrialização do que é sagrado, como o cuidado com nós mesmos.
Nós falamos com 3 mulheres que pensam a estética a partir da quebrada e para essa mesma quebrada:
- Dona Maria Lima, por exemplo, produz o sabão caseiro há mais de 10 anos e fala do quanto é diferente dos sabões industrializados;
- Natacha Cândida (na foto em destaque nesta matéria) é dona do Fuccia Aromática, que traz a essência do quanto é bom pra saúde não impactar a natureza com nossas produções individuais de autocuidado e fala da importância de aprendermos a fazer com quem já faz;
- e a Thayná Caetano que conta o quanto a bruxaria e o envolvimento com as questões negras fizeram com que ela pensasse seu consumo e investir em algo que ela acreditasse.
Assista abaixo:
Este conteúdo faz parte do Quebrada Comunica, projeto de fortalecimento do campo da comunicação periférica da cidade de São Paulo idealizado pela Rede Jornalistas das Periferias em parceria com o Instituto de Referência Negra Peregum e o Fórum de Comunicação e Territórios
Redação PEM
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