Em Parelheiros, Mostra de Artes e Teatro de Rua homenageia escritora Tula Pilar com visibilidade a mulheres de luta

Em Parelheiros, Mostra de Artes e Teatro de Rua homenageia escritora Tula Pilar com visibilidade a mulheres de luta

Confira a programação que rola de 17 a 20 de julho

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Tempo de leitura: 5 minutos

A partir desta quarta-feira (17/07) e até sábado (20/07), a praça central de Parelheiros e seu entorno vivenciam uma série de atividades culturais na terceira edição da Mostra de Artes e Teatro de Rua. Saiba mais aqui.

Tula Pilar, homenageada na 3ª Mostra de Artes e Teatro de Rua de Parelheiros

Com música, dança, circo, literatura, audiovisual e grafitti, o evento promovido pelo grupo Teatro de Rocokóz destaca a vivência e luta das mulheres, além de homenagear Tula Pilar. A poeta mineira morreu em 11 de abril, aos 49 anos, no pronto socorro Dr. Akira, em Taboão da Serra. Tula Pilar ganhou reconhecimento nos saraus das quebradas de São Paulo, sempre com um sorriso no rosto.

Criada nas casas de famílias abastadas para as quais a mãe trabalhava em Belo Horizonte, também foi empregada doméstica. As histórias de sua vida e de seus antepassados se fazem presentes em seus versos, que ela escreve desde sempre. Clique aqui e leia um perfil da escritora.

Programação variada

Nesta quarta, além de um cortejo com o CCA Auriverde até a Casa de Cultura de Parelheiros, acontece uma roda de conversa sobre feminicídio e um grafitaço no escadão do espaço cultural. Às 19h, as “cantadeiras urbanas” do grupo Clarianas apresentam seu repertório ancestral que documentam o cotidiano da população periférica brasileira.

Na quinta-feira (18/07), a programação começa às 13h, com um workshop de Maracatu do Baque Virado com a cantora, compositora, percussionista, arte-educadora e pesquisadora Ana Cacimba. A proposta é aproximar participantes do maracatu nação por meio do contato com instrumentos que compõem a bateria.

Às 15h, o Teatro de Rocokóz apresenta a peça “Volta ao Lar”, que aborda a a reconexão da mulher com seu instinto selvagem e a força materna. Na sequência, às 17h, acontece um pocket show com a cantora, compositora e MC Denise Alves, uma das vozes do Grajaú que ecoam pela cidade entre os ritmos da MPB, do soul, do blues e do rap. E a noite se encerra com o espetáculo “Estupendo Circo de SoLadies”, com Cia. Circo de SoLadies, em que três palhaças decidem criar seu próprio circo e rodar pelo mundo.

Na sexta-feira (19/07), às 13h, o Caporimbó Álamos apresenta coreografia de carimbó junto ao Projeto Afro Divas, formado por mulheres de Parelheiros que encontraram na dança mais vontade de viver. Às 15h, o coletivo e banda Bacia D’água apresenta um repertório baseado na música africana, nas lavadeiras e em compositoras que admiram. A apresentação é seguida pelo grupo Sambando com as Manas, com um show de coco. E às 19h, o encerramento com o documentário “Eu quero ouvir Maria”, em que oito mulheres que se tornaram mãe solo na periferia de São Paulo relatam e denunciam a solidão materna.

No sábado (20/07), último dia da Mostra, a programação começa às 13h com o grupo Tambores de Saia. Em seguida, o Núcleo sem drama da Cia da Cabra Orelana apresenta “A farsa do açúcar queimado ou a mulher que virou pudim”. Inspirada na história da última condenada pela Inquisição no Brasil, trata-se de uma comédia musical com 8 intérpretes instrumentistas e cantoras que aborda temas feministas e satiriza passagens da história do Brasil. Às 17h, As Trapeiras apresentam “Tramarias”.

E por fim, às 19h, o Sarau das Mina tem microfone aberto, pocket show com Gabi Niaray e apresentação da entrevista com Tula Pilar no projeto “Empoderadas”.

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