Historicamente, o direito à Cultura sempre nos foi negado. Governo Federal e do Estado de São Paulo quase nada investem para isso. E o mínimo que avançamos nos últimos anos na cidade de São Paulo foi ameaçado em 2017.
Começou com o congelamento de 43,5% dos recursos pela gestão de João Doria e o corte em programas históricos como o VAI, o Vocacional e o PIÁ – sempre com forte resistência de trabalhadoras e trabalhadores da Cultura. Mas isso não ia ficar barato: em maio, o próprio secretário da pasta, André Sturm, ameaçou um agente cultural da Zona Leste: “Vou quebrar sua cara!”, disse ele. Como resultado, a Secretaria foi ocupada – mas o chefe não caiu.
As coisas prometem continuar difíceis em 2018, com o desmantelamento de mais programas e perseguição a quem denuncia esse desmonte. Enquanto isso, seguimos apontando e trazendo visibilidade à potência que habita as periferias.
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Redação PEM