Em 2015, você mudou sua perspectiva de gênero e sexualidade? Foram diversas as oportunidades para desconstruir estereótipos e reconhecer os privilégios.
O Brasil é o país com maior número de mortes de pessoas trans e mata um LGBT a cada 26 horas. Levantamentos mostraram que uma em cada cinco mulheres já foi espancada pelo marido, que a maioria das mulheres da periferia receberam tratamentos diferentes na sua criação por influência de seu gênero e já deixaram de fazer alguma coisa por medo da violência.
Conhecemos o TOP 10 do WhatsApp, enfrentamos os conservadores do Congresso e quase ficamos sem pílula do dia seguinte. Em 2015, os gritos de #ForaCunha ressoaram na busca por respeito, direitos e igualdade de gênero. Movimentos apontaram a necessidade de falar de gênero no Plano Municipal de Educação. Nas redes, mulheres relataram abusos e assédios por hashtags como #PrimeiroAssédio, #MeuAmigoSecreto e #NãoPoetizeOMachismo. Relembre o que mostramos sobre essa luta em 2015:
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- No meio do caminho, tinha um grafitaço contra o machismo
- A dor nos relatos de crianças e adolescentes que sofreram violência sexual
- Mulheres, periferias e as circunstâncias
- Periferia Trans: a luta LGBT na perspectiva das quebradas
- No Grajaú: “Pau Nu Ku” contra o patriarcalismo