Foto em destaque: Julia Vitoria
A pandemia de coronavírus intensificou antigos problemas decorrentes da desigualdade social e racial que estruturam a vida de brasileiros. A necessidade do distanciamento social ampliou o desemprego e a queda na renda. A busca por benefícios como o auxílio emergencial foi dificultada. Muitos trabalhadores aderiram ao trampo informal, como os entregadores por aplicativo. Mas tava osso.
Em meio a isso, a marcha fúnebre seguiu seu rumo. Prisões forjadas, execuções e a retomada das ruas para barrar o vírus e a bala.
Velhos e novos sonhos e angústias de moradores das periferias se expressaram nas eleições municipais, que registrou o fenômeno de candidaturas periféricas.
Confira como a Periferia em Movimento cobriu a luta pela garantia de direitos em 2020 em 1 minuto:
E abaixo, você confere as principais matérias publicadas sobre isso:
- Renda básica pode proteger população negra e periférica do coronavírus
- Sem sinal: A batalha pra solicitar o auxílio de R$ 600 onde o celular não pega
- “Tá tirando a gente de idiota”: governo enrola e frustra quem precisa de auxílio de R$ 600
- Emergencial? Quase 3 meses depois, trabalhadores ainda esperam definição
- Dia do Trabalhador: Relatos e fotos de quem não tá de quarentena
- Entregadores chamam aplicativos no grau: o que você tem a ver com isso?
- “Breque dos Apps”: A gente viu os entregadores dominarem as pistas
- Breque dos Apps: “Sofri acidente e fui bloqueada por não entregar bolo de pote”, diz trabalhadora
- SP: Prefeitura prega quarentena, mas não dispensa funcionários em “escolas-fantasma”
- Estação Varginha: Fotógrafo registra abandono de obras em linha de trem, retomadas recentemente
- No Campo Limpo, Espaço Cultural CITA teme despejo em meio à pandemia
- Ocupações culturais defendem arte na quebrada em meio a risco de despejo
- Com educação sob ataque, cursinhos populares pavimentam caminho das periferias à universidade
- “Você não está sozinha”: um recado das mulheres na porta do metrô na quebrada
- De Marielle a Paraisópolis: Procurando brechas pra resistir ao genocídio do Estado
- Justiça por Guilherme: “Meu neto saiu no portão pra olhar a rua e nunca mais voltou”
- A luta contra a bala, contra o vírus e contra a banalização da morte
- Forjado: Corrida com a cachorra, investimentos na Bolsa e outros sonhos interrompidos de um jovem negro da periferia
- Alexssandro, Erik e Kelvin: Amigos de infância tiravam um lazer e acabaram presos sem provas