Coronavírus: Tô grávida. Quando devo ir ao hospital?

O dia das Mães está aí e também é atravessado pela pandemia

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Reportagem de Aline Rodrigues. Edição de texto por Thiago Borges. Edição de vídeo por Pedro Ariel Salvador

A bebê Aryan Odara Oliveira Silva nasceu no último dia 27 de abril, em meio à pandemia de coronavírus. A mãe Katlyn Kelen estava apreensiva, com medo de ir às consultas, até contar com o apoio da parteira Cileia Biaggioli.

“Nesse momento em que estamos com esse vírus, nos deixou mais seguros e confortáveis tendo esse atendimento em casa”, diz Katlyn, que mora no Jardim São Francisco, em Parelheiros (distrito do Extremo Sul de São Paulo).

O dia das Mães está aí e também é atravessado pela pandemia. Com o sistema de saúde sobrecarregado e o risco de contaminação pelo novo coronavírus, essa situação tem sido comum entre gestantes e seus familiares. Afinal, quando é mesmo necessário ir ao hospital?

Mãe, artista e parteira, Cileia faz parte do coletivo Sopro de Vida, que realizava rodas de conversa em postos de saúde e no CEU da região. Com a necessidade de distanciamento social, aumentou a procura por orientação de mulheres grávidas via internet. “Eu tenho feito rodas virtuais e atingido um público que eu nunca atingi”, diz ela, que tem acompanhado gestantes à distância para evitar a exposição desnecessária em maternidades.

Acesse a página do Sopro de Vida no instagram e no facebook para mais informações.

Katlyn e o companheiro Renan Vitor Oliveira da Silva receberam o suporte de Cileia. O bebê estava mal encaixado e mãe estava com muita dor. “Eles conseguiram identificar as contrações que eram de parto e só foram nesse momento para o Hospital Amparo Maternal. O parto acabou sendo cesária por uma necessidade, mas não tirou o bebê antes da hora. Isso já é uma garantia de respeito”, conta Cileia.

“Quando percebemos que as contratações estavam ritmadas em 05 em 05 minutos, chamamos nossa mãe de santo, que veio com o marido dela de carro”, lembra Renan. “O atendimento foi muito rápido. Chegamos por volta das 1:10, já fomos atendidos e quando foi 3:12 da manhã nossa princesa nasceu”.

No vídeo abaixo, Cileia conta mais sobre o momento. Assista:

Conteúdo produzido com apoio do Fundo de Apoio Emergencial COVID-19, do Fundo Brasil de Direitos Humanos

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