4° Congresso Escritores da Periferia São Paulo discute expansão dos movimentos literários na cidade

4° Congresso Escritores da Periferia São Paulo discute expansão dos movimentos literários na cidade

Congresso acontece no dia 24 de novembro e conta com três mesas de debate, intervenções poéticas, batalhas de rima e presença do poeta Akins Kintê e do músico James Bantu. Confira a programação!

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Para aproximar jovens, educadores, professores e moradores das periferias de São Paulo de agentes culturais que estão contribuindo para um constante e qualificado surgimento de autores e novos olhares sobre a produção literária, bem como para o crescimento dos slams conectados com as batalhas de rima, que se espalham cada vez mais pelas periferias, o coletivo de comunicação Desenrola e Não Me Enrola promove neste sábado (dia 24 de novembro), a quarta edição do Congresso Escritores da Periferia. O evento acontece a partir das 12h30 no Centro de Mídia M´Boi Mirim, localizado no Jardim Ângela, zona Sul de São Paulo.

Levando em consideração a contribuição dos saraus para o fortalecimento da cena literária nas periferias, a quarta edição do Congresso apresenta os seguintes assuntos para as mesas de debate: Surgimento e expansão do movimento literário nas periferias; Contribuição dos saraus para o surgimento de novos autores nas periferias; e Slam e Batalha de Rimas – Narrativas da juventude periférica.

Para dialogar sobre esses diferentes campos da produção literária periférica, o Congresso receberá nomes como: Márcio Ricardo, poeta e músico do Grajaú; Carol Peixoto, poetisa e integrante do coletivo Poetas Ambulantes; e Gilmar Ribeiro, escritor e criador do Sarau Clamarte; para participar  da mesa sobre novos autores nas periferias.

A professora e escritora Maria Vilani divide a mesa de abertura com o poeta Binho Padial, do Sarau do Binho, falando sobre o surgimento e expansão do movimento literário. A programação das mesas de debate se encerra com a presença do slammer Emerson Alcalde, e a poetisa Kimani, trazendo suas vivências sobre as novas narrativas da juventude a partir do contato com os slams e as batalhas de rimas.

Última edição: grandes expectativas

“Além de mostrar a importância dos autores e suas obras, o Congresso busca ampliar a discussão sobre o movimento literário produzido a partir das periferias, pautando principalmente a produção de conhecimento existente nestes personagens que dão vida aos saraus”, diz Evelyn Vilhena, curadora do Congresso e produtora de conteúdo no coletivo Desenrola E Não Me Enrola.

Ela destaca que um dos principais objetivos do evento é aproximar pessoas que não acompanham esse movimento cultural, para elas se conectaram com a potência da produção artística em curso nas periferias. “Quando a gente atrai o interesse de um professor que ainda não conhece os saraus, ou de um jovem que não interage com o movimento das batalhas de rima, a gente está contribuindo diretamente para o rompimento de uma barreira geográfica e social, que impede as pessoas de conviver com as potências positivas do seu território.”

A expectativa do coletivo para a quarta edição do evento é impactar diretamente cerca de 200 moradores, que além de participar das mesas de debates, poderão conhecer um pouco mais sobre a produção literária de diversos representantes de outros territórios periféricos da cidade. “No intervalo dos debates, nós teremos uma edição especial do Sarau do Desenrola, um pocket show com o poeta Akins Kinte e  músico James Bantu. Além disso, convidamos uma batalha de rima do território do Jardim Ângela, composta em sua maioria por jovens artistas, para mostrar ao público um dos frutos do trabalho desenvolvido pelos saraus”, explica a curadora.

“Esse é o último Congresso organizado pelo coletivo. Nós entendemos que cumprimos com o nosso propósito de fomentar o crescimento de discussões sobre a literatura produzida nas periferias de São Paulo. Lá em 2013, quando o Congresso nasceu havia poucos eventos com esse caráter. Hoje, o cenário é bem diferente e isso é muito positivo, pois outros atores começaram a pautar importantes discussões para um campo de atuação que estão em constante desenvolvimento nos territórios”, enfatiza Evelyn, descrevendo o cenário de crescimento e organização dos movimentos literários.

Confira a programação

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