Free Fire

Febre entre a molecada, game alimenta perspectivas nas periferias

Já ouviu falar do jogo Free Fire? Ele virou febre nas periferias e favelas do Brasil afora e, por onde passamos, vemos a molecada com o celular na mão jogando

Já se pode até considerar o game como um esporte. Mas afinal, por que o jogo está bombando na quebrada? O que faz esses garotos tirarem algumas horas do dia para jogar?

Conversamos com meninos que moram em diferentes lugares das periferias paulistanas e compartilham sonhos parecidos

Para eles, o jogo é uma oportunidade de alcançar seus objetivos. Há aqueles que jogam por diversão, mas tem aqueles que até treinam no objetivo de se tornar um jogador profissional.

Miguel Costa, de 15 anos, é do Capão Redondo e diz que o Free Fire é mais acessível do que outros jogos - o que facilita para quem não tem condições financeiras

João Vitor, 15, diz que, com apenas um celular, o pessoal da quebrada consegue conectar com pessoas de outras cidades e até do exterior

Cauê Lima, 16 anos, começou a jogar aos 7 no videogame do pai e hoje faz parte da seleção de Free Fire do Jardim Elba, na zona Leste de SP

A seleção participa de competições do tipo, como a Taça das Favelas Free Fire

O treinador e administrador do time, Igor Oliveira, 22, diz que o desafio é conseguir dar estrutura para esse tipo de iniciativa

Com jogadores periféricos de grande repercussão, como Nobru, e transmissões no SporTV, Igor acredita que o jogo ainda vai demorar 10 anos para ganhar a devida importância

Adaptação de texto  Thiago Borges Design  Rafael Cristiano Reportagem  Jefferson Rodrigues Imagens  Pedro Ariel Salvador