Formado por jovens da Vila Nhocuné, zona Leste de São Paulo, coletivo promove encontros mensais com intervenções, performances e venda de produtos
Com encontros mensais, o grupo estimula o empreendedorismo, lazer, arte e cultura na região
O espaço, aberto para intervenções e performances de diferentes linguagens, é acompanhado de lanches e bebidas artesanais.
As feiras são uma coisa comum fora das periferias. Nós quisemos reproduzir de uma forma acessível e consciente, voltada à profissionalização de artistas daqui” - Larissa Lima, uma das idealizadoras
Todos aqui trabalhamos com marcas independentes, e um dos nossos objetivos é apoiar o empreendedorismo de periferia” - Mel Gomes, também idealizadora e dona de uma marca de acessórios
O coletivo trabalha com temáticas, remetendo a datas ou trazendo elementos que combinem o estilo musical predominante no espaço, o rap, com outras vertentes como o samba e o rock, por exemplo
A visão de que as periferias são lugares violentos e de pobreza cultural é disseminada pelo sensacionalismo de parte da imprensa convencional, sobretudo em programas policialescos
É importante protagonizar essa parada, a gente vive aqui, então só nós conseguimos contar como funciona" - Junior Santos, diretor audiovisual
Com a intenção de promover e expandir o projeto, alugar uma casa para abrigar o coletivo e promover os eventos com maior frequência, estabilidade e planejamento está nos planos
Adaptação de texto Thiago BorgesDesign Rafael CristianoReportagem André SantosFotos Mel Gomes e Alessandro Kawan