Movimentos formados por familiares e sobreviventes do sistema prisional pautam a justiça criminal brasileira
Em diferentes partes do Brasil, grupos se apropriam de mecanismos jurídicos para fazer seus direitos
"A prisão ultrapassa os muros, nos afetando diretamente, porque é uma tortura pra uma mãe, uma esposa…"
diz Priscila Serra, articuladora da Frente Estadual pelo Desencarceramento do Amazonas
De 2006 a 2021, o número de pessoas em regime fechado ou semiaberto saltou quase 70% no Brasil: de 401 mil para 682 mil
Redes, movimentos e coletivos articulam familiares de pessoas encarceradas, encaminham denúncias e pressionam o Estado para garantir direitos de uma população extremamente vulnerável
Para Kenarik Boujikian, desembargadora do Tribunal de Justiça de São Paulo, esse trabalho é fundamental
"Essas organizações têm realizado algo de forma tão digna, tão contundente, intensa e apaixonada que acabam sendo o motor da construção dos direitos humanos"
Adaptação de textoThiago BorgesDesign Rafael CristianoReportagem de Aline Rodrigues, Camila Lima, Laís Diogo e Thiago BorgesFotos Divulgação e Agência Brasil