Nesta sexta-feira (25 de julho), às 17h, acontece a 10ª edição da Marcha das Mulheres Negras na cidade de São Paulo. A concentração do ato ocorre na Praça da República.
Na data, celebra-se o Dia da Mulher Negra Latinoamericana e Caribenha e o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, data instituída em 2014 em mulheragem à Tereza de Benguela, líder quilombola símbolo da luta por liberdade de pessoas escravizadas no século 18.
Além de denunciar a escalada de violências do estado que afetam as populações mais empobrecidas, em especial mulheres negras, a manifestação é uma prévia da grande Marcha de Mulheres Negras marcada para daqui a quatro meses: em 25 de novembro, o movimento celebra 10 anos de um ato histórico em Brasília, quando 50 mil pessoas marcharam por Brasília.
No ato nacional deste ano, o objetivo é colocar 1 milhão de mulheres negras nas ruas da capital federal para reivindicar reparação e bem viver.
A reparação que o movimento exige vai além do reconhecimento das injustiças coloniais. Ela demanda políticas concretas que enfrentem as desigualdades raciais e sociais, assegurando oportunidades reais para a população negra.
O Bem Viver, por sua vez, propõe uma nova visão de sociedade, onde o cuidado, a coletividade e a harmonia com a natureza sejam prioridades, garantindo que todas as comunidades possam prosperar com dignidade.