Vozes periféricas que ecoam – e as vozes que ainda não são ouvidas
Pela arte, as periferias resistem e se fazem ouvir. Mas algumas vozes ainda não ressoam como outras. Confira na reportagem sobre a Massa Revoltante.
Pela arte, as periferias resistem e se fazem ouvir. Mas algumas vozes ainda não ressoam como outras. Confira na reportagem sobre a Massa Revoltante.
Música de resistência: em memória dos ancestrais em um processo histórico protagonizado pelas elites brancas e que excluiu matrizes africanas e indígenas
Por Aline Rodrigues Quem não conhece sua história tem o perigo de repeti-la. Apoiado nessa frase, o músico e pesquisador sul-africano Neo Muyanga, nascido em Soweto, bairro periférico da cidade de Johannesburgo, resgatou músicas que retratam a história de luta
O bloco Ilú Obá de Min faz de sua música um protesto nas ruas do centro de São Paulo; na zona Sul, o grupo de rap Z’África Brasil faz arte que transforma. Confira na cobertura da Massa Revoltante.
Com a música de protesto e a cultura de resistência como tema central, o Goethe-Institut realiza o “Massa revoltante – Um movimento de vozes do Sul” em vários locais de São Paulo, com a participação de músicos, compositores e pesquisadores nacionais e internacionais. Ilu Oba de Min, Roberta Estrela D’Alva, Gaspar do Z’África Brasil, Giovani di Ganzá e coletivos culturais do Grajaú participam da programação. O Periferia em Movimento foi convidado a cobrir algumas das atividades. Ao longo da semana, acompanhe por aqui nosso registro.
Quem são os fazedores de cultura do Extremo Sul de São Paulo? O que pensam os artistas da ponta de cá da cidade? Como este território, onde a mancha urbana encontra mananciais e áreas de preservação, influencia na produção artística
No final de agosto, estudantes de quatro a dezessete anos da Escola Estadual Condomínio Carioba/Recanto Marisa viveram um dia de repórter. Promovida pelo coletivo Periferia em Movimento, a oficina de jornalismo integrou a programação da Virada Sustentável no Extremo Sul e consiste em
O CAP – Coletivos Culturais de Cidade Ademar e Pedreira realizou diversas atividades dentro da programação da terceira edição do Encontro Estéticas das Periferias, realizado no final de agosto. Com oficinas, cortejos e debate, a programação na Zona Sul foi
Por Leandro Fonseca, do Núcleo de Educomunicação do Centro Cultural da Juventude (CCJ) Rap, samba, funk e maracatu foram alguns dos gêneros musicais que marcaram presença no encerramento do Estéticas das Periferias 2014. Em sua 4ª edição, o encontro reuniu centenas de
Por Leandro Fonseca, do Núcleo de Educomunicação Comunitária do Centro Cultural da Juventude (CCJ) Foto: Rogério Fonseca A rapper Karol Conka se apresentou no dia 12 de agosto no CCJ, em comemoração ao Dia Internacional da Juventude. A equipe do NEC
Com mais de 700 atividades realizadas em São Paulo entre os dias 28 a 31 de agosto de agosto, a Virada Sustentável ocorreu pelo quarto ano consecutivo. Com tantos eventos acontecendo simultaneamente, o desafio é contar ao mundo sobre todas as atrações
por Carolina Piai, da Revista Vaidapé “Hoje é um dia especial”. Dizendo essas palavras, Renato Gama deu início ao show do Nhocuné Soul, na última sexta (29), no Centro Cultural São Paulo. A atividade fez parte do IV Encontro Estéticas das
“É importante a vinda das pessoas para entender a nossa luta que nunca vai acabar”, diz Elias Honório dos Santos ou Verá Mirim, em guarani, cacique das aldeias guaranis Tenondé Porã e Tekoa Eucalipto. O cacique e algumas famílias guaranis
– Alô, é da pizzaria? – Não, senhor. É da Uniban. – Ah, desculpa. Foi engano. – Não adianta desligar, senhor. Sua matrícula já está efetuada. Assim, o humorista Serginho Poeta conta como ingressou no curso de História da Universidade
Os elementos do hip hop são o rap, o graffiti, o break e o DJ, mas como sua origem já vem de outras misturas e sua base é a criatividade e o improviso nada mais natural que ele, o hip
Por Victor Santos, da Revista Vaidapé A abertura do Estéticas das Periferias de 2014 aconteceu no Auditório do Ibirapuera com o espetáculo gratuito “Favela”. O evento tem o objetivo de enaltecer a arte produzida nas bordas da metrópole. No palco, histórias trágicas e cômicas trazidas
Aos 87 anos, dona Maria de Lourdes Ferreira continua com samba no pé. Moradora do Alto da Lapa, ela ainda desfila nos carnavais paulistanos pela velha guarda da Camisa Verde e Branco, sua escola do coração, e não dispensa um
Fotos André Bueno, Guaíra Maia e Thiago Borges Rios de água limpa, cachoeiras, remanescentes de Mata Atlântica, animais silvestres e até mirantes para observar o mar. Inimaginável para muita gente, essa São Paulo existe: fica na região Extremo Sul, sob
Fotos Jaime Leme, Thiago Borges e Divulgação Taco, bicicleta, carrinho de rolemã, narguilê, pancadão, lavar o carro no sábado, jogar conversa fora na calçada… Nas periferias, a rua é ponto de convivência. E, não por acaso, é ambiente de afirmação
Para a delegação de Serra Leoa, não foi fácil a viagem para o Mundial de futebol de Rua. Os integrantes da equipe precisaram ir até Guiné, país vizinho, para conseguirem o visto. Por isso, chegaram só no dia 5, sendo
A colombiana Yusnerys Cervantes, de 14 anos, quase não viajou ao Brasil para participar do Mundial de Futebol de Rua. “Minha mãe não queria deixar eu vir”, diz ela, que agora volta com o título para Barranquilla, sua cidade natal.
A maior integração das equipes e mais intensa aplicação da metodologia do fútbol callejero se deu nos sete Centros Educacionais Unificados (CEU), onde as delegações dos 20 países participantes do Mundial ficaram hospedadas e conviveram diariamente. Na primeira semana, enquanto
Astros nos gramados, estádios suntuosos e patrocínios bilionários compõem o espetáculo esportivo que é a Copa do Mundo da FIFA. A final do campeonato promovido pela entidade máxima do futebol acontece no domingo (13). Enquanto isso, neste sábado (12) São
Nada de Messi, Benzema ou Cristiano Ronaldo. Sem salários milionários, quem brilha no Mundial de Fútbol Callejero são mais de 300 jovens acostumados a rolar a pelota em ruas e campinhos de terra batida em periferias de 20 países. Sede
Enquanto a Copa do Mundo da FIFA entra na reta final, a cidade de São Paulo recebe outro torneio internacional de futebol. Com mais de 300 jovens de periferias de 20 países, o Mundial de Futebol de Rua pretende divulgar
No Mundial de Fútbol Callejero, diferente do futebol convencional, muitas regras são definidas a cada jogo pelos próprios participantes. Mas uma regra comum a todas as partidas é a presença garantida de meninas e meninos em campo. Uma convivência que
Dos 194 milhões de habitantes que tem o Brasil, 56 milhões vivem nas periferias urbanas. É o que aponta o Mosaic, um levantamento da consultoria Serasa Experian que divide a população brasileira em dez grupos e 39 segmentos com base em renda,
Educação tem jeito? O Percurso em Defesa da Diversidade Cultural reuniu educadores para debater um modelo que leve à emancipação.
Encontro do Percurso em Defesa da Diversidade Cultural fez uma análise das políticas públicas que são “executadas” no município para a terceira idade
Mais de 400 alunos da EMEI Clarice Lispector, no Jardim Guarujá, tiveram um dia diferente em 23/10. A escola fez parte da programação da 6ª Mostra Cultural da Cooperifa.
“Nunca fui a um sarau, mas já sabia o que era. A Cooperifa é famosa”, declarou Fernando Haddad, em entrevista exclusiva ao Periferia em Movimento.
Figuras fáceis nos saraus da Cooperifa, os integrantes da nova safra do rap nacional são influenciados por escritores e poetas periféricos.
“Nosso objetivo é reservar 2% do orçamento da prefeitura para a cultura, que é uma pauta antiga”, disse Haddad, durante Mostra Cultural da Cooperifa.
A ONG Capão Cidadão foi fundada em 2004 e, desde a criação, depende de doações, eventos e bazar para manter suas atividades.
Sergio Vaz, Marcelino Freire e Julio Ludemir debatem sobre produção literária da periferia na Mostra Cultural da Cooperifa.
Casa cheia na abertura de mais uma Mostra Cultural da Cooperifa. “É tudo nosso!”
As atrações da edição de 2013 foram organizadas a partir de quatro eixos: Direito à Cidade; Culturas Negras; Cultura de Paz e Produção e Difusão da Cultura de Periferia.
A Batalha do Passinho é uma manifestação recente que surgiu nos morros do Rio de Janeiro e, agora, encontra seguidores também em São Paulo.
Para o artista cearense, arte de seu estado ainda é de difícil acesso tanto para seus conterrâneos, quanto para eixo Rio-SP.
Descontraído e informal. Esse foi o clima do evento que aconteceu na tarde de quinta-feira (29), no Centro Cultural São Paulo. Estavam presentes Alejandro Reyes, autor mexicano de “Vozes dos Porões: a literatura periférica/marginal no Brasil”, e Allan da Rosa, que escreveu “Pedagoginga,