Editoras periféricas botam na rua livros e sonhos de quem escreve na quebrada

Abrir a própria editora na periferia é uma resposta de quem não quer mais esperar resposta das grandes empresas do mercado editorial

Eu acreditava na necessidade de uma ponte entre os estudos acadêmicos e os saberes periféricos”

diz César Mendes, fundador da Editora Filoczar

Fundada no Jardim Vaz de Lima (zona Sul), a Filoczar tem hoje 42 livros publicados por pessoas que vivem em periferias

Tem desde poesia, romances, contos, literatura infantil com personagens negros e retratando o contexto periférico até livros técnicos em filosofia, biblioteconomia, educação e educomunicação

Os empreendimentos periféricos são de pequeno porte se comparados às grandes editoras, e isso se deve à especificidade de suas publicações, como revela a pesquisa

O foco das editoras de quebrada

Fonte: Ação Educativa

A pedagoga e escritora Jesuana Sampaio, do Campo Limpo, é uma das mulheres criadoras da Vicença Editorial. Jesuana esperou 15 anos até publicar o primeiro livro

A gente vê a necessidade de ter nossa própria editora para oferecer esse serviço para outras escritoras que  não conseguem  ser chamadas  para publicar  o seu livro”

Texto final de Thiago Borges Design Rafael Cristiano Reportagem de Jefferson Rodrigues Orientação Gisele Brito

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