Autoestima é fruto do convívio familiar e de senso coletivo na periferia

Como se dá a formação da ideia de beleza e da autoestima considerando o contexto da periferia?

Conversamos sobre isso com Daniele Braga, de 32 anos, que é psicóloga, mãe, periférica e moradora de Itapecerica da Serra (SP)

Ela explica que essa formação vem desde a infância, passa pela adolescência até a vida adulta - e é atravessada pelas condições da vida na quebrada, com violação de direitos e racismo, por exemplo

A 'desidentificação' com os seus é um processo violento de te embranquecer, de te colocar em um lugar do qual você não pertence"

No centro, você percebe um senso de individualidade, um querendo ser mais diferente que o outro. Na quebrada temos o senso de coletividade"

Eu não consigo pensar que uma pessoa tem só depressão. Ela foi atravessada pela desigualdade, pelo racismo”

Ouça essa conversa que faz parte da série de reportagens

Adaptação de texto  Thiago Borges Design  Rafael Cristiano Reportagem  Camila Lima Edição de áudio  Paulo Cruz