Estéticas das Periferias debate feminismo, futebol e direitos no âmbito das culturas

Estéticas das Periferias debate feminismo, futebol e direitos no âmbito das culturas

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Em sua sexta edição, o Encontro Estéticas das Periferias – arte e cultura nas bordas da metrópole promove atividades em mais de 100 espaços culturais de São Paulo entre os dias 23 e 28 de agosto. E, como esquenta, na semana que vem rola um ciclo de formações sobre temas mais gerais que estruturam a cultura nas periferias.

São dimensões da vida social e cultural de um povo que constrói suas identidades nos arrabaldes da metrópole delimitando territórios cujas fronteiras são afetivas, dadas por laços de pertencimento e sociabilidade coletiva.
Os encontros acontecem no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo e a taxa de inscrição varia de R$ 18 a R$ 60.

Confira a programação

Terça-feira, 16 de agosto

Das 10h30 às 13hs – Tema: Territórios periféricos e ações coletivas pelo direito à cidade
A periferia estaria num estágio pré-urbano? É possível falar de direito à cidade nos fundões da metrópole? Como as ações coletivas em territórios podem contribuir para alcança-lo? A conversa é mediada pelo programador cultural e coordenador de cultura da Ação Educativa, Eleilson Leite, e conta com a participação da coordenadora de Promoção do Direito à Cidade da Prefeitura, Marília Jahnel, e do pesquisador e militante da cultura Aluizio Marino.

Das 14h30 às 17hs – Tema: A produção cultural das mulheres nas periferias

A conquista de espaço por parte das mulheres na cena cultural periférica vem junto com o movimento de afirmação de gênero compondo um feminismo com características próprias ampliando a diversidade de abordagens sobre o feminino e o lugar da mulher. Para falar sobre isso, Dayane Fernandes (agente de formação do Programa Jovem Monitor/a Cultural) conversa com as rappers Sharylaine, pioneira do Hip Hop no Brasil e uma das fundadoras do coletivo Minas da Rima, e Luana Hansen, que é DJ, MC, produtora musical e atriz e aborda temas como violência doméstica, aborto, machismo, homofobia e genocídio da juventude negra

Quarta-feira, 17 de agosto

Das 10h30 às 13hs – Tema: A presença da cultura nordestina nas periferias

As estatísticas dão conta de que a maioria da população das periferias é oriunda no Nordeste ou formada por descendentes de nordestino. Entretanto, o movimento cultural das periferias construiu um imaginário no qual essa presença fica pouco visível. Eleilson Leite conversa com os cearenses Costa Senna, autor de inúmeros cordéis e educador em escolas públicas, e Maria Vilani, escritora com quatro livros publicados e fundadora do Centro de Arte e Promoção Social (CAPS) Grajaú.

Das 14h30 às 17hs – Tema: Cultura e direitos humanos: afirmação e violações

Por meio da cultura questões como a afirmação de gênero e orientação sexual e as medidas socioeducativas são tratadas como direitos humanos e avançam a compreensão sobre o tema nas periferias. Dayane Fernandes conversa com Bruno César Lopes, fundadorx e integrante da Cia. Humbalada de Teatro e organizadorx do projeto Periferia Trans, e Raifah Monteiro, arte-educador e integrante do Bloco Eureca além de agente de formação do Programa Jovem Monitor Cultural.

Quinta-feira, 18 de agosto

Das 10h30 às 13h – Tema: A presença da mulher nas torcidas organizadas

O número das mulheres nos estádios e nas torcidas organizadas é crescente. Essa presença provoca-nos a refletir sobre o ambiente das torcidas organizadas, notadamente um espaço de exaltação da virilidade masculina. Eleilson Leite recebe para debater sobre isso Dadá Ganam, coordenadora do núcleo mulher no coletivo Democracia Corinthians e integrante do Respeito Futebol Clube e do coletivo Futebol Mídia e Democracia; e Carolina Farias Moraes, da Rede Paulista de Futebol de Rua e Rede Brasileira de Futebol e Cultura pela Ação Educativa.

Das 14h30 às 17hs – Movimentos da cultura negra nas periferias

A religiosidade de matriz africana e a celebração do corpo estão em pauta nesta mesa. De um lado a cena do reggae e a cultura rastafári. De outro, o samba- rock, uma fusão do rock com a gafieira, uma dança originalmente brasileira e periférica. Carol Jafet, ativista do movimento Rastafari, e Nego Junior, fundador do projeto cultural Samba Rock Na Veia e integrante da rede Kultafro, debatem sobre a temática.

1 Comentário

  1. […] e desafios sobre o mapeamento em zonas periféricas e terá a participação dos palestrantes Aluízio Marino (coordenador do LabCidade), Igor Pantoja (coordenador de Relações Institucionais no Instituto […]

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