#NãoFecheMinhaEscola: Segundo ato contra “desorganização” escolar de Alckmin

#NãoFecheMinhaEscola: Segundo ato contra “desorganização” escolar de Alckmin

Estudantes convocam nova manifestação contra medidas do governo Alckmin que podem resultar no fechamento de 1,5 mil escolas no Estado de São Paulo.

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Após centenas de estudantes marcharem da avenida Paulista até a Praça da República, onde fica a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, na última terça-feira (06 de outubro), um novo ato é convocado para amanhã (09 de outubro).

As razões são as mesmas: protestar contra a “reorganização” escolar proposta pelo governo de Geraldo Alckmin, e apelidada pelos manifestantes de “desorganização”.

Segundo a Secretaria da Educação, a reorganização é necessária devido à diminuição da demanda de alunos motivada pela redução da taxa de natalidade no Estado. Entre 1998 e 2015, a rede estadual perdeu 2 milhões de estudantes.

“O processo pretende ampliar o número de escolas com um único ciclo, o que favorece a gestão das unidades e possibilita a adoção de estratégias pedagógicas focadas na idade e fase de aprendizado dos alunos”, aponta a Secretaria, em nota.

A partir do ano de 2016, a intenção é aumentar o número de escolas divididas por ciclos: Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. A ideia é manter apenas uma escola de cada ciclo em cada região.

A medida deve afetar até 1,5 mil escolas da rede estadual, que tem mais de 5 mil escolas e 3,8 milhões de alunos matriculados. Com a mudança, eles seriam transferidos a unidades até 1,5 quilômetro distantes.

Pais, alunos e professores temem as mudanças: em 1997, uma reorganização semelhante promovida pelo Estado gerou tumulto e 20 mil servidores públicos (incluindo professores) foram demitidos, enquanto não foi notada melhoras significativas na qualidade da educação.

Com as notificações de fechamento que chegam às escolas, nas últimas semanas uma série de protestos realizados por estudantes aconteceram em São Paulo, região metropolitana e interior do Estado.

Para a manifestação desta sexta-feira, pelo menos três atos (aqui, aqui e aqui) foram convocados por estudantes no Facebook. No sábado (10 de outubro), o Movimento de Cursinho Popular Coletivo Baobá convoca uma roda de conversa sobre o assunto.

 

Anotaí!

Segundo ato contra reorganização do ensino na rede estadual

Quando? Sexta-feira, 09 de outubro, às 08h

Onde? No vão livre do MASP – Avenida Paulista – Centro de São Paulo

 

Conversa aberta – Coletivo Baobá

Quando? Sábado, 10 de outubro, às 15h

Onde? Rua Botuporã, 189 – Itaquera – Zona Leste de São Paulo

Mais informações aqui.

1 Comentário

  1. As mudanças propostas pelo governo Geraldo Alckmin para a educação trarão grandes avanços para a melhoria do ensino público. Nem todas as escolas passarão por essas mudanças, as que passarem vão separar os alunos por ciclo ajuda a organizar a escola para o público atendido, separando crianças, pré-adolescentes e adolescentes. Tanto o material didático quanto o mobiliário serão adequados aos alunos atendidos. Nenhum aluno ficará há mais de 1,5 km de sua casa. Caso alguma escola fique ociosa, o prédio pode ser destinado para abrigar creches ou Etecs. Todos os casos ainda passarão por discussões com professores, funcionários, alunos e pais. Portanto, todas as manifestações estão sendo feitas em base de boatos terroristas espalhados pela Apeoesp, que sempre foi contra qualquer proposta que o Governo de SP faça. Eles não lutam pelos interesses dos professores, nem se preocupam com os alunos ou com a educação. Eles apenas defendem os interesses da CUT e do PT.

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