Manifesto Crespo homenageia Raquel Trindade, referência em cultura popular de Embu das Artes

Manifesto Crespo homenageia Raquel Trindade, referência em cultura popular de Embu das Artes

Encontro deste sábado encerra ciclo de vivências com mulheres líderes de cinco comunidades. Vagas são limitadas. Saiba como participar

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O Manifesto Crespo, coletivo independente com atuação na área cultural e educacional, em parceria com a associação União Popular de Mulheres do Campo Limpo, homenageia Raquel Trindade neste sábado (dia 8 de agosto).

O evento acontece no Teatro Popular Solano Trindade, fundado por ela em Embu das Artes, município da Grande São Paulo. As vagas para a participação do público são limitadas, inscrição disponível até 7 de agosto, sexta-feira. Mais informações aqui.

Artista plástica, coreógrafa, folclorista, referência em cultura popular e ativista social, Raquel também é a criadora da Nação Kambinda de Maracatu.

Raquel Trindade é filha de Solano Trindade, conhecido como ‘O poeta do povo’, e Maria Margarida da Trindade, coreógrafa e terapeuta ocupacional. A origem pernambucana da família é preservada até hoje e expressada em resistência racial, social e cultural. Raquel é uma guardiã de conhecimento e ícone de resistência e liderança feminina.

Tecendo e Trançando Arte

O encontro encerra o ciclo de vivências do projeto itinerante Tecendo e Trançando Arte, que aconteceu entre dezembro de 2014 e julho de 2015. O objetivo é fortalecer a conexão com mulheres líderes em cinco comunidades diferentes, vivenciando suas tradições, forma de organização e experiências políticas.

Por isso, neste sábado acontece a roda de conversa ‘Saberes da Tradição e Liderança Feminina’ com representantes das quatro comunidades visitadas no semestre.  Participarão do bate-papo Neide Ribeiro, do Centro Cultural Orùnmilá, em Ribeirão Preto; Vanessa Dias, do Jongo Dito Ribeiro, em Campinas; Jerá Guarani, da aldeia Tenondé Porã, em Parelheiros (SP) e Maria Gabriel do Prado, do Quilombo da Caçandoca, em Ubatuba.

Além disso, acontece a tradicional oficina de trança e turbantes e, em especial, aula e apresentação de Maracatu, ritmo musical, dança e ritual com origem em Pernambuco.

“Para nós, encerrar esta série de experiências em Embu das Artes e reunir as mulheres que nos receberam no mesmo evento significa coroar nosso projeto e unir forças. Estar no Teatro Solano Trindade, junto com Raquel, responsável por empoderar tantas mulheres negras ao longo de sua caminhada, sem dúvidas, torna nosso encontro ainda mais inspirador”, disse Nina Vieira, 25, designer, fotógrafa e integrante do coletivo.

Em seu quarto ano de existência, a oficina Tecendo e Trançando Arte já atingiu mais de mil pessoas, maioria de mulheres, em São Paulo e região. Após ser contemplado pelo Prêmio Lélia Gonzalez (Protagonismo de Organizações de Mulheres Negras), lançado em 2014 pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), o coletivo se estruturou para realizar a atividade em locais essenciais para sua linha de pesquisa.

 

 

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