Movimento independente quer formar lideranças políticas progressistas

A Labóra Oficina de Política abre um edital voltado a pessoas interessadas em construir candidaturas eleitorais em 2022 e 2024

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Lançado oficialmente no último dia 15 de agosto, a iniciativa Labóra Oficina de Política abre um edital voltado a pessoas interessadas em construir candidaturas eleitorais em 2022 e 2024 e constituir mandatos comprometidos com a democracia e pautas progressistas. Para participar, é necessário preencher formulário on-line. Clique aqui.

“Nosso maior interesse é colocar a revolta em um projeto, contribuindo com a inserção de ativistas na política institucional. Aqueles que são, estão e nunca saíram da base. Esse é o nosso principal objetivo”, afirma Keit Lima (foto em destaque), co-fundadora e integrante do comitê executivo da Labóra. Moradora da Brasilândia (zona Norte de São Paulo), Keit tem trajetória em movimentos sociais, como a Educafro, e recebeu mais de 11 mil votos na última eleição para vereadora na capital paulista. Candidata pelo PSOL, ela não foi eleita.

O grupo foi criado por 8 ativistas após as eleições de 2020 com o desejo de fazer frente à escalada da ruptura política e institucional dos últimos anos no Brasil. Identificado como suprapartidário, autônomo e independente, o movimento afirma que “quer furar a bolha das redes sociais, criando uma rede de diálogo e pontes entre diferentes cidadãos”.

Com o objetivo de enfrentar os projetos neoliberais de retirada de direitos, o movimento quer formar pré-candidaturas comprometidas com a base da sociedade brasileira e alinhadas em valores da equidade, da construção ativa de uma sociedade antirracista, antimachista, que cuida do meio ambiente e da população vulnerável, que combate a LGBTIfobia, a xenofobia, os preconceitos regionais, as intolerâncias religiosas e outras formas de discriminação e opressão como alternativa real.

“O percentual de homens brancos e empresários em Brasília e na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) destoa da realidade da população brasileira. Acreditamos que essa distorção com a realidade do País é a base da destruição que estamos vendo. Não existe um caminho progressista que não passe por uma mudança significativa dessa estrutura”, observa o co-fundador e participante do comitê executivo Luís Barbieri.

O grupo é dividido entre o comitê executivo (membros fixos) – formado pelos ativistas Fernanda Chagas, Keit Lima, Juliane Arcanjo, Lucas Freitas, Luís Barbieri, Mariana Bernd, Samuel Dias e Samuel Souza -, conselho consultivo e assembleia de apoiadores (membros não fixos) e tem como objetivo fortalecer e impulsionar candidaturas do campo progressista para o Legislativo em 2022 e 2024.

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