Grau de bike: Praticantes defendem cultura periférica como lazer, esporte e movimento de “ruptura” na cidade

Grau de bike: Praticantes defendem cultura periférica como lazer, esporte e movimento de “ruptura” na cidade

Colamos em Paraisópolis, na zona Sul de São Paulo, pra conversar sobre as manobras com a galera do A Rua É Grau

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Reportagem de Jefferson Rodrigues*. Captação e edição de vídeo por Pedro Ariel Salvador

Orientação: Gisele Brito. Artes: Rafael Cristiano. Texto por Thiago Borges

Puxar o freio da roda de trás, curvar o corpo na mesma direção e tá feito: a parte da frente se levanta e você empina sua bicicleta. Essas instruções são básicas, e qualquer criança de quebrada que ganha uma bike aprende isso quase na mesma velocidade em que consegue andar sozinha sobre as 2 rodas. 

Mas tem uma molecada que vai além, muito além – e você deve conhecer aí no seu bairro. É quase uma dança. A galera do “grau” faz manobras com a bicicleta, com rodas pra cima, corpo sobre guidão, mão no chão… É um desafio à lei da gravidade que desestressa, garante um lazer e, pra quem vê como esporte, exige prática constante para se aprimorar. 

Essa cultura tão comum nas periferias tem ganhado visibilidade nas redes sociais, com a criação de páginas e perfis. E praticantes do grau de bike têm se reunido e ocupado outras partes da cidade, mais brancas e elitizadas – o que veem como um movimento de “ruptura”.

A Periferia em Movimento colou em Paraisópolis, na zona Sul de São Paulo, para conversar com o pessoal da A Rua É Grau, um grupo com página no instagram que organiza encontros, tem camisetas e adesivos pra promover a cultura. Assista:

*Jefferson Rodrigues faz parte do “Repórter da Quebrada – Uma morada jornalística de experimentações”, programa de residência em jornalismo da quebrada realizado pela Periferia em Movimento por meio da política pública Fomento à Cultura da Periferia de São Paulo

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