Bailarinas da ONG Capão Cidadão se apresentam para público infantil

A ONG Capão Cidadão foi fundada em 2004 e, desde a criação, depende de doações, eventos e bazar para manter suas atividades.

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As crianças e adolescentes do Balé Capão Cidadão conseguiram o que parecia impossível: o silêncio e atenção, durante cerca de 1 hora, dos alunos do 1º ao 4º ano do CEU. A criançada se divertiu com diferentes músicas interpretadas pelas bailarinas como “Segredos” (Frejat), “Ciranda da Bailarina” (Adriana Calcanhotto), “Criança não trabalha” (Palavra Cantada) e Wave (Tom Jobim).

Keilla Martins Bozoky, 12 anos, faz balé desde os 6. Apesar de já ter experiência com apresentações, confessou que ao subir no palco misturou as emoções. “Fiquei nervosa e alegre ao mesmo tempo”. Ela, que ainda faz karatê e capoeira na ONG, disse que sonha ser bailarina profissional e recebe o apoio da família.

A colega de sapatilha, Jade Vieira Batista,  13 anos, quer ser atriz, mas também gosta muito do balé que pratica há 4 anos. “Pretendo continuar até onde puder. O balé é muito mais do que um esporte pra mim. Eu gosto muito de assistir aquelas apresentações que passam na [TV] Cultura.  Acho lindo!” Jade também contribui para colocar ordem na turma. Cuida das menores, ajuda a arrumar o cabelo e fazer a maquiagem.

As 60 meninas ensaiam duas vezes por semana e são divididas entre a turma da manhã, as terças e quintas, e a da tarde, as segundas e quartas. Ione Dias, presidente da ONG Capão Cidadão, contou que o balé é um sucesso. “Hoje nós temos até fila de espera. Quem não comparece às aulas, perde a vaga”. A atividade é para a faixa etária de 6 a 16 anos, mas Ione confessa que “tem algumas meninas de 17 que nós deixamos continuar”.

Ter como opção da comunidade o balé tem um motivo especial para a presidente da ONG. “Fazer balé sempre foi um sonho meu, mas nunca tive acesso. Eu acredito que o sonho tem que ser compartilhado.”

A ONG Capão Cidadão foi fundada em 2004 por Ione e Paulo Roberto Clemente da Silva, o Magrão, que assume a vice-presidência da instituição. Desde a criação, eles dependem de doações e promovem eventos e bazar para manter suas atividades.  A iniciativa não tem renda fixa e não recebe apoio do governo.

No mesmo dia 22, a Mostra da Cooperifa marcou presença também no CEU Capão Redondo com a dupla de palhaços Fininho e Magrelo. No  CEU Casa Blanca, depois das 18 horas, foi a vez dos shows de Jairo Periafricania, Crônica Mendes e Banda veja Luz. Neste sábado, 26, tem Mano Brown e Versão Popular. E a festa continua até amanhã, dia 27.

CONFIRA FOTOS DA MOSTRA CULTURAL DA COOPERIFA

Créditos das fotos: Aline Rodrigues, Joseh Silva, Paula Lopes Menezes, Thais Abade e Thiago Borges

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